Caros colegas, creio que um passo importante foi dado em relação às negociações que envolvem esta gravíssima crise - CIEZO - que afeta todo o serviço, e que precariza as condições de trabalho de funcionários terceirizados. Clareza? Sim, a fala, alinhada com o agir, é a pedra de toque de qualquer bom movimento político. A partir do momento que se tem a clareza de um tema, se tem também a oportunidade de modificar o que não está bom, ou o que não está certo, ou justo, enfim. Os profissionais da área de saúde mental devem ter a postura e a ética inerentes à profissionais da área de saúde mental, assim como merecem o devido reconhecimento e o respeito, pelos préstimos de tão precioso e delicado serviço. Que a união, o bom senso, e a ética, de cada um, possa trazer contribuições positivas, no que diz respeito á valorização dos funcionários de saúde que respondem pela maior parte do efetivo, das diversas unidades que estão sendo atingidas por este problema, tão primário e indigno. Todas as equipes de saúde mental tem um objetivo primordial, que é o de atender, e acolher, a demanda de uma enorme clientela, com a devida competência e o devido carinho que todos estes clientes têm direito. É oportuno frisar que este movimento é formado por uma gama de profissionais que desenvolvem um trabalho de altíssima complexidade, que atuam diariamente sob intensa pressão, e que são movidos pelo desejo de atuar na saúde, de lutar pela saúde, de promover a saúde. É justo, portanto, que as suas próprias saúdes também sejam contempladas nestas relações que envolvem profissionalismo, deveres, obrigações e entrega pessoal.
Lùcio Salles (Comissão - PRT/IMASJM)
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